Descrição de acessos cirúrgicos e corredores seguros do membro torácico, por meio de estudo anatômico da musculatura de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga thidactyla)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Magalhães, Thaís Vendramini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217988
Resumo: Mamífero da fauna neotropical, considerado vulnerável à extinção, o tamanduá-bandeira tem sido objeto de muito estudo referente à sua morfologia, especialmente pelo aumento significativo de atendimentos veterinários. Os hábitos solitários e movimentos lentos contribuem para a susceptibilidade à atropelamentos nas rodovias, sendo esta, uma das causas de redução na densidade populacional desses animais. O intuito desse estudo é descrever a anatomia muscular do membro torácico, com ênfase nas estruturas que envolvem o úmero e rádio, bem como descrever os possíveis acessos cirúrgicos e corredores seguros para tratamento de fraturas desses ossos, comparando-os com os acessos cirúrgicos descritos e utilizados para cães. Três cadáveres de tamanduá-bandeira e três de cão doméstico provenientes de óbitos não relacionados a este projeto foram utilizados. Após as dissecações e estudo dos corredores seguros, foi possível observar que o acesso medial à diáfise umeral de tamanduá-bandeira promove menor trauma tecidual, além de possuir superfície mais plana para acomodação de implantes. A abordagem lateral ao rádio tornou-se mais limitada em relação ao acesso medial devido a necessidade de desinserção total do músculo extensor radial do carpo e presença do músculo abdutor longo do 1º dedo, impedindo acesso à diáfise distal sem que seja incisado. Os resultados obtidos nesse estudo são aplicáveis facilmente na rotina cirúrgica de médicos veterinários que tenham ou não, experiência com a espécie, através da comparação realizada com o cão. Foi possível concluir que oscorredores seguros para abordagem à diáfise desses ossos para possíveis osteossínteses são imprescindíveis para um acesso cirúrgico preciso e que não ofereça danos à função motora dessa espécie.