Relação carrapato x Tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus 1758) de vida livre: características histológicas e ultra-estruturais da lesão cutânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Maria Fernanda de Lima e [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95969
Resumo: Carrapatos são ectoparasitas responsáveis por danos diretos aos hospedeiros e pela transmissão de patógenos causadores de doenças de importância em Sanidade Animal e em Saúde Pública, tais como a babesiose, erliquiose, doença de Lyme (borreliose) e febre maculosa. O efeito deletério se dá, principalmente, no ponto de fixação no hospedeiro. A lesão produzida pelo carrapato no hospedeiro doméstico é caracterizada por hiperplasia da epiderme, formação de cone de cemento e cavidade alimentar, reação inflamatória na derme, com variações na intensidade e composição celular em função das espécies de carrapatos e hospedeiros envolvidas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, dos pontos de vista microscópico, morfométrico e ultraestrutural a lesão produzida por carrapatos ixodídeos na pele do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Para tanto, foram utilizadas peles não parasitadas e parasitadas de tamanduás-bandeira (n=7), capturados no Pantanal da Nhecolândia e Parque Nacional de Emas, fixadas e processadas segundo técnicas de histologia, para microscopia de luz e morfometria por meio de sistema de análise de imagens computadorizado, e técnicas de microscopia de transmissão para análise ultraestrutural. A reação inflamatória foi de moderada intensidade, caracterizada por discreta exsudação de fluidos e células. Na epiderme, observou-se hiperplasia no ponto de fixação do carrapato e na derme um infiltrado de células inflamatórias, predominantemente do tipo mononuclear (macrófagos e linfócitos) e polimorfonuclear (eosinófilos e neutrófilos).