Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Corazza, Dayane Andrade Genoni |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213743
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Resumo: |
A hidratação durante a prática de exercício é conhecida como uma estratégia de reposição de fluídos capaz de amenizar as alterações cardiovasculares e promover uma melhor e mais rápida recuperação do organismo, em indivíduos sadios ou atletas de alto rendimento. Contudo, os efeitos da hidratação associada ao exercício físico nos parâmetros cardiorrespiratórios e percepções subjetivas, durante e após o exercício, de indivíduos coronariopatas inseridos em programas de reabilitação cardiovascular (PRC), ainda não foram estudados. Objetivo: Investigar a influência da hidratação com água durante e após exercícios realizados em uma sessão de PRC, de intensidade moderada, sobre os parâmetros cardiorrespiratórios (frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), saturação periférica de oxigênio (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD)) e percepções subjetivas de esforço (PSE), desconforto (PSD) e recuperação (PSR) de pacientes coronariopatas inseridos em um PRC. Materiais e Métodos: Para este ensaio clínico crossover serão analisados voluntários do sexo masculino, acima de 45 anos de idade, encaminhados para Reabilitação Cardiovascular no setor de Cardiologia do CEAFiR/FCT-UNESP, com diagnóstico de coronariopatia isquêmica e com função ventricular esquerda preservada. Eles serão submetidos a três etapas (intervalo de 48 horas): I) Teste de esforço máximo, monitorizado e acompanhado por um cardiologista para determinar a carga utilizada nas etapas seguintes; II) Protocolo controle (PC), sem hidratação; e III) Protocolo hidratação (PH), com ingestão de oito porções de água mineral, a cada intervalo de 10 min, a partir dos primeiros 10 min de exercício em esteira. A quantidade de água ingerida será determinada pela perda de massa corporal do indivíduo no PC, sendo que 1 grama perdido equivale a 1 mililitro perdido. Ambos os protocolos consistirão em 10 min de repouso em decúbito dorsal, 15 minutos de aquecimento, 40 min de exercício em esteira ergométrica (60% a 80% do VO2pico), 5 minutos de desaquecimento e 60 min de recuperação em decúbito dorsal. Antes, durante e após a realização do exercício, serão mensurados FC, f, SpO2, PAS, PAD, PSE e PSD. A temperatura será verificada no 70º min e exclusivamente no período de recuperação será avaliada a percepção subjetiva de recuperação (PSR). O tratamento estatístico será realizado por meio da técnica de ANOVA two way seguida por testes post hoc para comparação das variáveis entre os momentos e protocolos. A significância estatística adotada será fixada em 5%. Resultados: Os principais achados desse estudo demonstraram que a hidratação não foi suficiente para alterar as respostas dos parâmetros cardiorrespiratórios de pacientes com DAC de forma significativa, durante uma sessão de reabilitação cardíaca, tanto em exercício quanto no período de recuperação e que a quantidade de fluídos perdidos e repostos não foi capaz de modificar de maneira significativa as respostas das variáveis analisadas, tanto durante o exercício quanto durante o período de recuperação. Conclusão: A estratégia de hidratação utilizada não foi suficiente para promover alterações significativas das variáveis cardiorrespiratórias e nas escalas de percepções subjetivas de pacientes com DAC, durante uma sessão de reabilitação cardíaca, tanto no período do exercício quanto na recuperação. |
