A ajuda externa e a formulação da estratégia internacional dos Estados Unidos a partir do 11 de setembro de 2001

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mateo, Luiza Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150535
Resumo: A ajuda externa sempre cumpriu importante papel na política internacional dos Estados Unidos. Após os eventos de 11 de setembro em 2001, documentos e discursos oficiais revelam uma percepção estratégica que conecta desenvolvimento e segurança, situando os elementos de governabilidade e geração de oportunidades em prol da contenção dos chamados Estados frágeis. Num contexto de ameaças difusas, o desenvolvimento é elencado, junto com diplomacia e defesa, como ferramenta da política externa estadunidense para enfrentar o perigo advindo de pandemias, crises humanitárias, crime organizado e terrorismo. O objetivo desta pesquisa é entender os propósitos e eixos de atuação dos Estados Unidos que, através do Departamento de Estado, principalmente da USAID, e do Departamento de Defesa, implementam projetos de assistência para o desenvolvimento, socorro a desastres naturais, e reconstrução pós-conflito em dezenas de países ao redor do globo. A complexidade da agenda de ajuda externa estadunidense envolve desde a formulação de diretrizes e luta por recursos junto ao Congresso à execução dos projetos. Através de fontes primárias, a pesquisa pretende analisar a organização institucional e a distribuição dos recursos de ajuda nos primeiros anos do século XXI, a fim de entender a evolução da ajuda externa e sua relação com a grande estratégia do país.