Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moretto, Daíse Damaris Carnietto de Hippólito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252217
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Resumo: |
O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA de cadeia simples que pertence à família Coronaviridae, agente causador da COVID-19. Foi descrito, pela primeira vez, na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, em dezembro de 2019, e desde então se disseminou pelo mundo, tornando-se uma pandemia global, levando a milhões de casos confirmados e óbitos. Até o momento somente medidas de prevenção que incluem lavar as mãos regularmente, usar máscaras, manter o distanciamento físico podem evitar a transmissão do vírus. A vacinação é uma abordagem importante para ajudar a prevenir a transmissão e limitar os impactos da doença. Devido à dificuldade de um tratamento para a COVID-19 severa, a busca por potenciais fármacos e ou suplementos alimentares que possam evitar a infecção e/ou a evolução dos quadros leves torna-se de suma importância. Diante desse cenário, este estudo teve como objetivo avaliar a possibilidade da atividade antiviral da β-glucana através de teste in vitro contra o vírus SARS-CoV-2. Foi realizado o teste de inibição in vitro do SARS-CoV-2, o qual consistiu em colocar a diluição da β-glucana não tóxica diretamente em contato com as células VERO (ATCC CCL-81TM) e o vírus SARS-CoV-2 sendo realizada avaliação qualitativa pelo exame macroscópico e microscópico das células. O efeito citopático do vírus foi avaliado depois de 72 horas em microscópio invertido em aumento de 100X. Os resultados demonstraram que não houve ação inibitória direta da β-glucana, sobre o SARS-CoV-2, o que difere de achados prévios da literatura, sugerindo que a atuação da β-glucana na infecção por SARS-CoV-2 pode estar relacionada a diferentes dos aqui abordados. Novos estudos devem ser conduzidos concentrando-se na combinação de modelo in vitro, modelo animal e estudo clínico para alcançar para avaliar o provável mecanismo antiviral das βglucanas. |