Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Flor, Alessandra Simone Santos de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202636
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Resumo: |
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de inseticidas em doses distintas na bioquímica e fisiologia na alface hidropônica, cv. Solaris. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em fatorial 4x5+1 com os inseticidas (imidacloprido, cipermetrina, extrato aquoso de folha de nim (Azadirachta indica A. Juss) e o fungo entomopatogênico (Metarhizium anisopliae Metsch.), cinco doses de cada produto e um tratamento controle, com quatro repetições. Foram monitorados os insetos e calculados os índices de mortalidade sob efeito destes produtos com posterior análise bioquímica e fisiológica das plantas. Ao 12º dia após a segunda pulverização foi realizado o monitoramento do inseto e posterior avaliação dos parâmetros bioquímicos: teores de açúcares redutores (AR); carboidratos solúveis totais (CST); NO3-; NH4+; sacarose (Sac); clorofila a (Chls a), b (Chls b) e total (Chls total); carotenoides (Cars) e antocianina (Anths); aminoácidos solúveis totais (AA); proteínas solúveis (PS); prolina (Pro) e glicina betaína (GB) e as variáveis fisiológicas de crescimento: massa seca da raiz (MSR); massa seca das folhas (MSF); massa seca da parte aérea (MSPa) e área foliar (AF). Os resultados apresentados evidenciaram que o inseticida extrato aquoso de folha de nim na dose de 1,00 mL L-1 alterou as variáveis bioquímicas apresentando elevados teores de CST, PS e Anths, além de aumentar a área foliar na mesma dose. O fungo entomopatogênico M. anisopliae também promoveu alterações bioquímicas em plantas de alface hidropônica nas doses 1,25 e 1,50 mL L-1 promovendo altos teores para as variáveis AR, CST, PS, Anths, Sac, Chls a, b e total e Cars nas folhas e baixos teores de NO3- (raízes e folhas) e NH4+ (folhas), o que proporcionou o incremento das variaveis fisiológicas MSR (19,38 e 14,88 g), AF (43,97 e 46,85 dm2), MSF (18,26 e 18,35 g) e MSPa (22,31 e 18,00 g). De modo diferente dos resultados com os produtos biológicos, plantas pulverizadas com produto químico imidacloprido apresentaram altos teores de NO3- (raízes) e NH4+ (raízes e folhas), elevados teores de Pro e GB (raízes e folhas), especialmente nas doses 1,25 mL L-1 e 1,50 mL L-1. Por outro lado, apresentou elevados teores de Chls a, b e total e Cars nas folhas, o que não favoreceu aos parâmetros fisiológicos de crescimento. A cipermetrina não teve destaque para nenhum dos paramentros bioquímicos e fisiológicos de crescimento nas plantas. Plantas de alface para serem consideradas seguras para o consumo devem estar isentas de qualquer composto ou produto químico que possa provocar danos à saúde ao homem. Logo, altos teores de NO3- e NH4+ nas folhas são um indicativo desregulação no metabolismo provocado por inseticidas. |