Perfil terapêutico assistencial da sífilis congênita no Distrito Federal no ano de 2008

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kawaguchi, Inês Aparecida Laudares [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99202
Resumo: A sífilis congênita apresenta elevada morbidade e mortalidade. Permanece com altas taxas de transmissão no Brasil e representa um desafio para a saúde pública, apesar do tratamento acessível de baixo custo. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil terapêuticoassistencial da sífilis congênita na SES/DF. Trata-se de um estudo descritivo, com dados secundários, a partir das identificações dos casos em 2008, pelos hospitais selecionados para o estudo e notificados junto a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES/DF (DIVEP/DST/AIDS/DF), com a identificação dos 81 casos, buscou-se nos hospitais e centros de saúde, as informações relativas à sífilis congênita, dados obstétricos e epidemiológicos da mãe. Foram encontradas, 87,5% gestantes que fizeram o pré-natal, 17,3% gestantes que não realizaram VDRL no pré-natal. O tratamento dos RN foi inadequado quanto ao manejo clínico em 51,7%. Observou-se inconstância na realização dos exames: radiológico, hemograma e líquor cefalorraquidiano, encontrado campos em branco ou ignorados em fichas de notificação compulsória, prontuários da mãe e da criança. Quanto ao acompanhamento das crianças até os 18 meses de vida e o seguimento terapêutico, não foi possível avaliar a aplicação do Protocolo do MS, devido a não localização de registros. Conclui-se que há falhas no controle da transmissão vertical da sífilis, nas intervenções terapêuticas e o seguimento das crianças com SC requer ações ordenadas, capacitação profissional, integração entre os serviços de assistência e vigilância