Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Marília Gabriela Malavolta [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/139542
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Resumo: |
O presente trabalho visa a propor que o ato narrativo de GH em A paixão segundo GH (1964), romance de Clarice Lispector, possui dimensão mística capaz de atestar uma apropriação intuitiva e estética, por parte da escritora, de prerrogativas do I Ching, o Livro das Mutações – grande repositório da cultura e sabedoria chinesas. Suas proposições argumentativas em torno deste eixo visam a incidir em espaços vazios (plenos de sentido) deixados pela crítica de Benedito Nunes. Com isto, espera-se que tais proposições agreguem novas possibilidades de leitura a alguns pontos levantados pelo acurado trabalho crítico empreendido por Nunes (dos quais aqui se destaca o pathos da escrita) e a metáforas ou códigos ficcionais empregados por Clarice, no que diz respeito, essencialmente, ao trabalho com a linguagem tal como empregado ou idealizado pela escritora frente à representação de uma realidade vivida, sentida ou intuída. Afluentes deste percurso são as imagens da Aderência aqui singularizada como um importante componente da poética clariciana. Confluentes deste percurso são as significativas relações diretas e indiretas, lineares e não lineares, em torno de Clarice Lispector, Benedito Nunes, a escrita ideogrâmica e o Clássico chinês das mutações. |