"Bom dia, haldol, boa noite, Rodrigo": a exploração da subjetividade do louco no romance "Todos os cachorros são azuis", de Rodrigo de Souza Leão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros, Ana Clara Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183208
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar como o escritor e poeta Rodrigo de Souza Leão, em seu primeiro romance Todos os cachorros são azuis (2008), representa a problemática da loucura e quais procedimentos literários usa para promover um mergulho na subjetividade do sujeito louco. Para isso, dividimos nosso trabalho em três partes. Na primeira, para compreendermos o conflito dramático do narrador protagonista que se encontra internado em hospital psiquiátrico, analisamos como o conceito de loucura se transformou sócio-historicamente ao longo do tempo e como a figura do louco é estigmatizada há séculos. Na segunda parte, discutimos algumas tendências da literatura brasileira contemporânea e buscamos entender em que medida a obra de Leão se encaixa nesse panorama. Por fim, propusemos uma análise literária do romance, buscando compreender quais foram os procedimentos literários usados pelo autor para sondar profundamente o sujeito louco.