Exposição crônica e cíclica ao calor em frangos de corte: desempenho, metabolização dos nutrientes e atividade de enzimas pancreáticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Lilian Francisco Arantes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96603
Resumo: Este trabalho avaliou o efeito da exposição ao calor crônico e cíclico sobre o desempenho, metabolização dos nutrientes, energia metabolizável aparente corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn) e atividade de enzimas pancreáticas em frangos de corte. Foram utilizados 450 frangos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 5 esquemas de temperatura/alimentação (TN/Ad libitum, Crônico/Ad libitum, TN/restrito a Crônico, Cíclico/Ad libitum e TN/restrito a Cíclico). Assim, TN representa a temperatura termoneutra e os grupos TN/restrito a Crônico e TN/restrito a Cíclico receberam a mesma quantidade de ração que Crônico/Ad libitum e Cíclico/Ad libitum, respectivamente. A exposição crônica ao calor afetou o desempenho de frangos de corte com maior intensidade que a exposição cíclica, havendo efeito direto do calor crônico e cíclico. Os coeficientes de metabolização da matéria seca, gordura e a EMAn aumentaram com a idade. Os coeficientes de metabolização dos nutrientes foram diminuídos pela exposição crônica ao calor, havendo efeito direto da temperatura apenas para gordura. A restrição alimentar gerada pelo calor crônico causou aumento da atividade da amilase e redução na atividade da tripsina. A atividade da lipase aumentou devido ao efeito direto do calor crônico. A menor digestibilidade dos nutrientes foi associada à piora do desempenho das aves expostas ao calor crônico, porém não foi relacionada à piora dos índices zootécnicos dos frangos expostos ao calor cíclico. A redução da atividade da tripsina pode estar associada à menor digestibilidade da proteína causada pelo estresse por calor crônico.