Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Proença, Patrícia Luiza de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251836
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Resumo: |
Atualmente os nanopesticidas representam uma tecnologia emergente e muito estudada devido aos seus potenciais benefícios. Os nanopesticidas em sua maioria apresentam maior eficácia, além de uma degradação mais lenta quando aplicados no ambiente. Desta forma, há uma diminuição no consumo geral destes compostos, tornando-os mais rentáveis, resultando num maior rendimento das culturas e segurança alimentar. Embora muitos benefícios sejam associados a estes sistemas, os riscos associados com os pesticidas em escala nanométrica são complexos, ainda pouco estudados e não completamente entendidos. Portanto, nossa pesquisa envolveu o desenvolvimento de um nanocarreador composto por polímeros naturais para o carreamento de curcumina e carvacrol (inseticidas botânicos) e estudos para determinar a toxicidade sobre ácaros e lagartas. Além disso, essas nanopartículas foram marcadas empregando corantes fluorescentes para possibilitar o rastreamento na planta após a aplicação. O nanocarreador desenvolvido apresentou tamanho em torno de 100 ± 12 nm e com índice de polidispersão de 0,159 ± 0,02 e potencial zeta de 30 ± 4 mV. A eficiência de encapsulação ficou em torno de 90% para ambos os ativos e mantiveram sua estabilidade pelo tempo analisado (90 dias). Estudos para determinar a toxicidade sobre ácaros e lagartas indicam uma tendencia ao efeito acaricida e repelente para o ácaro T.urticae. Entretando, para algumas lagartas do gênero Spodoptera sp. a diferença na mortalidade entre os ativos nanoencapsulados e emulsionados foi bem expressiva, 87,5 ± 7,4% contra 5,2 ± 2,1% para S. cosmiode e 64,2 ± 21% contra 29,6 ± 12,3% para S. eridania. O emprego de corantes fluorescentes possibilitou o rastreamento das nanopartículas na planta após a aplicação. Através dessa estratégia conseguimos mostrar que a nanopartícula foi absorvida pela folha, ocorrendo translocamento dentro do tecido foliar em direção ao ápice e também em direção a raiz após um período de exposição de 24h. Esses resultados são promissores para uma agricultura mais sustentável. |