Estudo das condições de saúde bucal e fatores sócioeconômico-culturais, comportamentais e microbiológicos de pacientes autistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pereira, Tatyana de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95457
Resumo: A assistência integral ao paciente autista visa proporcionar melhor qualidade de vida, dela fazendo parte o acompanhamento e tratamento odontológico. Assim, diante da escassez de informações sobre o perfil de saúde bucal destes pacientes e da dificuldade em atendê-los, o presente estudo avaliou as condições de saúde bucal de pacientes autistas bem como as características da microbiota, fatores sócio-econômicos, culturais e comportamentais. As características sócio-econômicas, culturais e comportamentais foram avaliadas através de um questionário especialmente preparado para este fim. A seguir, realizou-se a coleta dos espécimes clínicos do biofilme bucal para a caracterização da microbiota presente através de cultura e amplificação do DNA microbiano por PCR. As condições de saúde bucal foram analisadas através de exame clínico bucal, por meio da avaliação clínica da saúde gengival e dentária. Com relação à microbiota bucal, foi possível detectar, por meio de cultura, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermédia, Pseudomonas e Fusobacterium nucleatum. Já para a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), houve a detecção de Campylobacter rectus, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Eikenella corrodens, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermédia, Enterobacter, Treponema dentícola e Fusobacterium nucleatum, porém estes microorganismos não foram capazes de promover doenças periodontais pois os resultados obtidos evidenciaram que a maioria dos pacientes apresentava boa saúde bucal e possuía o hábito de realizar higiene bucal (Índice de Higiene Oral Simplificado ótimo), apesar de serem dependentes e oferecerem resistência para esta atividade. Podemos concluir que o autismo ocorre em maior número no gênero masculino; são dependentes e resistentes às atividades de higienização dental, mas no geral...