Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Junqueira, Simone Rennó |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-07032007-112811/
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Resumo: |
Introdução: O Estado de São Paulo passou de uma situação de alta (1986) para baixa prevalência de cárie aos 12 anos de idade (2002). O declínio (62%) explica-se pela fluoretação das águas de abastecimento, pelo uso de dentifrícios fluoretados e pela ampliação do acesso às ações coletivas de saúde bucal, na qual se inserem os procedimentos coletivos (PC). Estes foram incorporados na rotina das Unidades de Saúde do SUS e englobam atividades anuais de educação e prevenção em saúde bucal em espaços sociais, principalmente escolas. Objetivo: Comparar a prevalência de cárie entre adolescentes que participaram ou não, quando crianças, dos PC. Métodos: A população foi constituída por 219 estudantes do 1o ano do ensino médio (14 a 22 anos), egressos de escolas públicas que recebiam os PC de 1a a 4a série (A), 1a a 8a série (B) ou que não recebiam os PC (C), no município de Embu, SP, em 2005. A variável dependente, ocorrência de cárie, foi medida pelo índice CPOD. Variáveis socioeconômicas, de hábitos de higiene bucal e de padrões dietéticos compuseram modelos bivariados e de regressão múltipla para avaliar sua capacidade em predizer três desfechos: CPOD1; CPOD4; C1. Resultados: O CPOD da amostra foi 2,54 (IC95% 2,14-2,94). A prevalência de cárie na adolescência não se mostrou diferente em função da participação nos PC na infância. Houve diferença em relação aos componentes cariado, predominante no grupo C (p=0,008) e obturado, predominante nos grupos A e B (p=0,002) e na porcentagem de livres de cárie, menor no grupo B (p=0,008). O sexo feminino e os hábitos dietéticos na infância e na adolescência estiveram relacionados com o CPOD após 8 e 4 anos de PC. Conclusões - Neste contexto, os PC não foram suficientes para superar os efeitos produzidos por outros determinantes do processo saúde-doença e causar impacto favorável em geração futura. |