Avaliação dos ambientes de proteção da bacia hidrográfica do rio Jundiaí-Mirim/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marques, Bruno Vicente [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137977
Resumo: A ocupação das áreas naturais é produto do crescimento econômico dos municípios e provoca danos irreversíveis ao ambiente, reduz grandes áreas de vegetação em seus biomas a pequenos fragmentos florestais. Esse impacto diminui consideravelmente a qualidade ambiental das bacias hidrográficas, pois a conservação da vegetação para a preservação dos recursos naturais, principalmente da água, é de extrema importância para o amortecimento da pressão das atividades antrópicas. O presente estudo teve como objetivo realizar uma avaliação nos ambientes de proteção da bacia hidrográfica do rio Jundiaí-Mirim, situada entre os municípios de Jundiaí, Jarinu e Campo Limpo Paulista, utilizando a paisagem como fator determinante para sua análise, proporcionando um maior entendimento de seus ambientes de proteção, seu estado atual em função da vulnerabilidade ambiental e da ocupação e uso das terras, possibilitando mensurar quantitativamente e qualificativamente através de um índice de eficiência ambiental da paisagem e classes de tipificação territorial de acordo com o grau de vulnerabilidade ambiental, gerando subsídios consistentes para a elaboração de um plano de gestão ambiental para a área. O trabalho contemplou um plano de amostragem com 91 pontos de coleta de dados na bacia hidrográfica. A avaliação e análise dos dados resultou em um um índice de eficiência ambiental da paisagem médio de 38%, variando entre 23% e 68%. Em uma escala de complexidade frente aos impactos ambientais e considerando como ambientes de proteção os fragmentos florestais, foi possível tipificar a área da bacia hidrográfica em cinco classes de gestão; em que, a Classe E apresenta os níveis mais críticos de qualidade ambiental e de forma crescente, a Classe A os níveis menos críticos. Portanto os resultados mostraram que 11% da área pertence a Classe E, 31% pertence a Classe D, 29% pertence a Classe C, 23% pertence a Classe B e apenas 6% pertence a Classe A. A tipificação das áreas permitiu elaborar um plano de gestão ambiental, com programas e projetos de acordo com os níveis de perturbação e vulnerabilidade ambiental para cada uma das 5 classes em cada uma das 18 sub-bacias.