Geoprocessamento e análise ambiental para determinação de corredores de hábitat na Serra da Concórdia, Vale do Paraíba - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Caldas, Aiga Jucy Fuchshuber da Silva lattes
Orientador(a): Francelino, Márcio Rocha lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11213
Resumo: O objetivo principal deste trabalho foi elaborar metodologia que permitisse determinar as áreas mais adequadas para instalação de corredores de hábitat na região da Serra da Concórdia, Vale do Paraíba, Estado do Rio de Janeiro, utilizando ferramentas de geoprocessamento. Foram levantados e analisados a situação atual da fragmentação florestal e das áreas de preservação permanente da região, além dos solos e do uso da terra. A partir do modelo digital de elevação foram derivados os temas de declividade, faces de orientação e a curvatura das superfícies, todos na escala 1:50.000. Foram utilizando os programas Arcview, Armap, Arcinfo, GPS Track Maker e PCOrd. Todos os temas selecionados foram convertidos para o formato matricial e para seus atributos foram estabelecidos pesos com valores entre 0 e 1, de acordo com a sua adequabilidade para recuperação natural da vegetação florestal com a finalidade de formar corredores. Estes temas foram posteriormente processados através de álgebra de mapa para determinar as áreas com maior potencial para estabelecimento de corredores de vegetação. Para avaliação da dinâmica da cobertura florestal no período de 1985 a 2004 foram utilizadas imagens de diferentes sensores. Foram encontradas seis classes de solos, das quais a mais representativa é a dos Cambissolos Háplicos tb distrtóficos, que associado ao Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico ocupa 79,8% da área. A vegetação florestal está mais presente na face sul do que na face norte das vertentes. A vegetação secundária nos estágios médio e avançado de regeneração representa cerca de 49% da área e está distribuída em 72 fragmentos, dois dos quais maiores que 1.000 ha. As áreas de preservação permanente ocupam 53% da Serra, estando 62,3% cobertos por vegetação secundária nos estágios médio e avançado de regeneração. As regiões ciliares são as áreas de preservação permanente menos preservadas. No período de 1985 a 2004 houve um aumento real de aproximadamente 200 ha de área de florestas. A distância entre os fragmentos é pequena, apenas um está a mais de 350m, o que facilita a dispersão de propágulos e de indivíduos. No entanto, os contornos dos fragmentos são bastante irregulares, com grande área de borda, o que os deixa mais vulneráveis. A metodologia utilizada mostrou-se eficiente para escolha das áreas mais adequadas para estabelecimento de corredores de hábitat.