Fertilizantes e sistemas de irrigação: emissões de gases de efeito estufa no cultivo do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cangani, Max Ternero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136211
Resumo: Algumas práticas de gestão tais como a substituição de fertilizantes sintéticos por orgânicos, uso de inibidores da nitrificação e técnicas de irrigação mais eficientes são sugestões como alternativas eficazes para mitigar as emissões de gases de efeito estufa. O estudo foi realizado na estação experimental "El Encin", Madrid, Espanha. Neste experimento, o objetivo foi avaliar o efeito de diferentes fertilizantes: urina de suínos (U); urina de suínos + inibidor da nitrificação 3,4-dimethylpyrazolephosphate- DMPP (U+I); composto da fase sólida de dejetos de suínos e aves (COM)) e ureia (M); em dois sistemas de diferentes de irrigação (aspersão e gotejamento) nas emissões de gases de efeito estufa (N2O, metano, CH4 e dióxido de carbono, CO2) em solo cultivado milho (Zea mays L.) e o efeito destes tratamentos sobre a produção agrícola. Os fluxos de N2O para a atmosfera, apesar de não apresentarem diferença significativa reduziram com a aplicação de urina + inibidor de nitrificação (DMPP) relação aos demais tratamentos (com fonte de N) sem a adição do inibidor da nitrificação. A irrigação por gotejamento contribuiu para diminuir as emissões acumuladas de N2O. A ureia proporcionou maior produção de biomassa do que todos os tratamentos orgânicos, embora o rendimento de grãos não foi significativamente diferente entre M e U+I. A irrigação por gotejamento não afetou a produção de grãos. O uso de fontes orgânicas de N e a irrigada por gotejamento é uma estratégia ambientalmente aconselhável, mas um equilíbrio ótimo entre a mitigação de perdas de GEE e adaptação de uma cultura do milho irrigado requer o uso de inibidores da nitrificação em fontes orgânicas líquidas. Os resultados deste estudo, apontaram que a adição do inibidor da nitrificação-DMPP à urina de suínos, sob irrigação por gotejamento, foi a melhor estratégia para diminuir as emissões N2O, aumentar a oxidação de CH4 e levando à produção de grãos semelhante aos resultados encontrados nas parcelas fertilizadas com ureia.