Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rios, Marlúcia Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255156
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Resumo: |
A presente pesquisa pretende estudar a obra poética de Guilherme de Almeida a fim de identificar como o poeta se situa no tempo, como sua poesia se traduz na estética modernista. Assim, será necessária a investigação e o estudo dos modos como o sujeito lírico constrói sua visão de mundo nos poemas, bem como os temas que explora e sua conexão com o tempo e o espaço. Serão estudadas as obras Meu (1922) e Raça (1925), a fim de perceber a maneira como o poeta expressou o “seu modernismo” e a “sua poesia”. A obra poética de Guilherme de Almeida, anterior a 1922, caracteriza-se pela intensa influência do parnasianismo e do simbolismo, correntes literárias predominantes no Brasil durante o final do século XIX e começo do século XX. Em sua primeira obra Nós (1917), por exemplo, a lírica do autor é marcada pela temática crepuscular, cara ao simbolismo, e pelas rígidas formas fixas - sobretudo o soneto - priorizadas pelo parnasianismo. A partir de seu engajamento na Semana de Arte Moderna de 1922, sua poesia assume dicção modernista, embora conjugada a certo tom simbolista e à fixidez formal parnasiana. Vale lembrar que o virtuosismo técnico de Guilherme de Almeida é uma das características mais marcantes de sua obra, como ressaltam os críticos Sérgio Milliet (1952) e Alfredo Bosi (1970). Esta pesquisa irá investigar como está colocada a perspectiva de continuidade do discurso da tradição dentro da obra poética Modernista de Guilherme de Almeida e a maneira como sua obra modernista transita para uma poesia de entre-lugar. |