Grêmio estudantil e fronteiras de exclusão: emancipação juvenil e novas territorialidades na educação básica no município de São Paulo-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marighetti, Alex
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252735
Resumo: Esta pesquisa de Doutorado em Geografia tem como objetivo geral analisar de maneira crítica as (des) territorialidades dos grêmios estudantis, bem como seu funcionamento e organização no cotidiano das unidades. Como objetivos específicos, procuramos elaborar uma reflexão teórica acerca dos conceitos de esperança, práxis, política e o princípio do comum como a base para a construção dos grêmios estudantis; estabelecer um levantamento sobre os marcos legais e históricos do grêmio estudantil em escala nacional e local, com destaque para o município de São Paulo – SP; criar uma interface possível entre a Geografia e os Grêmios Estudantis e, finalmente e apresentar e refletir de maneira crítica sobre as múltiplas realidades que envolvem o processo de construção e resistência de um grêmio estudantil a partir de uma unidade escolar. O problema da pesquisa pode ser compreendido com a seguinte questão: Os grêmios estudantis conseguem se expandir enquanto coletivo nos territórios educacionais de maneira plena? Se não, quais são os obstáculos que contribuem para a não efetivação do projeto nas unidades escolares? Operamos com a hipótese de que as políticas educacionais são elaboradas nos dias atuais como uma tentativa de desconstrução dos movimentos estudantis, bem como a inserção plena destes jovens no mundo do trabalho precarizado com uma visão mecanicista, inconsistente e pouco reflexiva. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e estudo de caso, baseados na investigação qualitativa, no qual exige a combinação de recolha de dados, bem como sua análise. Primeiro os questionários abertos e/ou fechados, em seguida as entrevistas e por fim, as considerações finais sobre os resultados encontrados em campo. Como resultado, temos que os grêmios estudantis das escolas municipais da São Paulo a partir do estudo de caso, não funcionam de maneira plena por conta das consequências da pandemia da COVID-19, alienação espacial provocada pelo mundo do trabalho precarizado, as políticas neoliberais que precarizam a participação dos alunos e por fim, a truculência da gestão escolar.