Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Morelli, Bianca Teixeira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151162
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Resumo: |
A opinião pública, segundo Walter Lippmann (2010), é aquela manifestada ou trabalhada pela mídia. Tendo como base esta definição, desenvolveu-se esta dissertação com o objetivo de analisar os efeitos nos processos de formação, manutenção e transformação da opinião a partir da transmissão de um posicionamento via humor junto ao público da internet. O corpus da pesquisa foi construído por sete produções de vídeos do Porta dos Fundos com temáticas do âmbito político, social e de gênero. Para tanto, discutiu-se o uso do humor crítico e político das esquetes, refletindo sobre a permeabilidade deles na opinião pública. A metodologia utilizada foi o estudo de caso analítico a partir da avaliação da temática, da quantificação das visualizações, das reações positivas e negativas e da duração dos vídeos. Após a coleta e categorização dos indicadores e dos dados, foi realizada a análise dos efeitos neste processo de construção da opinião pública. Como resultado, apresenta-se um panorama dos novos meios de comunicação, desde as antigas tecnologias até os “novos novos meios” propostos por Levinson (2012), no sentido de contribuir para a análise e discussão sobre a temática, observando que o Porta dos Fundos assume o papel de colaborador na construção da opinião pública, especialmente em termos localizados no âmbito do interesse público, fator norteador do jornalismo. Espera-se, com a conclusão deste estudo, oferecer subsídio para novas pesquisas sobre o tema, que posiciona cada vez mais alguns projetos de YouTube como serviço de utilidade pública, e não somente como entretenimento. |