Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Franco, Guilherme Galhardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181177
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Resumo: |
O tratamento das fraturas, especialmente aquelas causadas por traumas de alta energia, permanece como grande desafio ao cirurgiões médicos e veterinários. A busca por terapias adjuvantes, assim como técnicas que possam aprimorar os índices de sucesso, é fundamental na minimização das potenciais complicações. O objetivo desse estudo foi avaliar a reparação óssea após a realização da técnica de osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) associada à aplicação percutânea, no foco de fratura, de células-tronco mesenquimais alógenas derivadas de tecido adiposo (CTM-AD), em fraturas de tíbia de cães e posteriormente, comparar com a aplicação percutânea de concentrado de medula óssea autóloga. Foram utilizados 29 cães que apresentaram fraturas completas e fechadas da tíbia, as quais foram tratadas com MIPO e aplicação percutânea, no foco de fratura, de 3 milhões de CTM-AD alógenas ou 2 mL de concentrado de medula óssea autóloga (MO). Os exames radiográficos foram realizados no momento imediato após a cirurgia e 15, 30, 60, 90 e 120 dias pós-operatórios e avaliados quanto à aposição dos fragmentos, presença de desvios angulares, evolução da união óssea e complicações. A análise dos resultados dos 20 cães do grupo CTM-AD mostrou que a aposição dos fragmentos foi boa em 60% dos casos, adequada em 35% dos casos e inaceitável em 5% dos casos. O tempo médio de união clínica radiográfica foi de 28 ± 12,8 dias. Em 60% dos casos foi observada reação periosteal moderada, demonstrando organizada atividade osteogênica no foco de fratura com 15 dias de pós-operatório. Somente em 1 caso (5%) ocorreram desvios angulares moderados após a fixação da fratura, porém sem repercussões clínicas. Complicações menores incluíram seroma (5%) e soltura de um parafuso (10%), e complicações maiores incluíram a inserção do parafuso mais proximal no espaço articular do joelho (10%). Em relação à comparação entre as CTM-AD e MO, o tempo mediano de união radiográfica entre os grupos foi similar (30 dias). Entretanto, na escala de união radiográfica (RUST) das radiografias de 30 dias de pós-operatório, o grupo CTM-AD apresentou escore final médio superior (p<0,05). Conclui-se que a associação da terapia celular com CTM-AD alógena e MIPO se mostrou uma alternativa viável, eficaz e segura em promover a reparação óssea em fraturas não articulares de tíbia em cães. |