Do debate entre Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos acerca da sociologia no Brasil: uma análise dos compêndios de sociologia na década de 1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Eder Fernando dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/149897
Resumo: Nossa dissertação apresentará as análises dos manuais de sociologia dos anos de 1930, dos autores Delgado de Carvalho e Fernando de Azevedo. Para atingir nossos objetivos, fizemos um panorama sobre a longa jornada da disciplina no Brasil até sua institucionalização, em seguida demos destaque à contenda entre Guerreiro Ramos e Florestan Fernandes. Nossa análise inicia-se da crítica estabelecida por Guerreiro Ramos à Florestan Fernandes, no debate do I Congresso Brasileiro de Sociologia, em 1954. A hipótese de Ramos se baseou na perspectiva da possível influência de correntes sociológicas europeia e norte americana nesses manuais e salientou que a sociologia brasileira deveria abandonar o caráter tradicionalista. Ramos alegou que havia vícios nos métodos da sociologia estrangeira, uma vez implantadas no Brasil. Dessa forma, o terceiro capítulo está destinado as análises desses manuais, para isso apoiamos em uma vasta bibliografia de autores que se debruçaram sobre o assunto. Portanto, coube a nós verificar em que medida a crítica feita por Ramos referente a influência da sociologia estrangeira, se configurava nos compêndios da década de 1930.