Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Eder Fernando dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258094
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Resumo: |
Em um contexto em que o debate sobre o desenvolvimento nacional foi fundamental para pensar, questionar e apontar possíveis rumos para o futuro do Brasil, autores como Costa Pinto e Florestan Fernandes sobressaíram como os principais intelectuais envolvidos nesse debate. Entretanto, questiona-se aqui a figura de outro intelectual, Guerreiro Ramos, que também se propôs a pensar a realidade brasileira, arregaçando as mangas e indo à luta com sua sociologia em mangas de camisa, como ele próprio afirmou. Todavia, Guerreiro Ramos não obteve o mesmo reconhecimento que os dois primeiros sociólogos citados, sendo esquecido nas academias. Ramos travou importantes debates sobre o ensino de sociologia, com Florestan Fernandes e sobre a questão do negro com Costa Pinto; além disso, se debruçou sobre o tema do desenvolvimento nacional, bem como se propôs a pensar a revolução brasileira. Escreveu diversas obras que poderiam ser encaradas como diretrizes para a organização do país, mas atualmente são despercebidas, esquecidas no interior das universidades. Vez ou outra, surgem sociólogos tentando reinventar Guerreiro Ramos; estamos longe disso. Neste trabalho, discorremos sobre alguns dos principais pontos abordados por Guerreiro Ramos, entretanto através da perspectiva marxista. Desse modo, a pesquisa apresentada objetivou compreender a figuração do obscurecimento de Guerreiro Ramos dentro das ciências sociais, procurando um nexo que explique tal obscurecimento. Por intermédio da dialética marxista, analisaram-se livros, artigos, documentos, dissertações e teses a fim de entender o sentido do obscurecimento de Guerreiro Ramos nas ciências sociais. Esse método permitiu identificar uma das razões, que são muitas. Dessarte, focaremos a atenção na principal razão, que, no caso, se resume ao grupo do Estado, um grupo de oposição política e ideológica que esteve presente na criação da Universidade de São Paulo (USP). Esse grupo sempre objetivou conservar os interesses da elite paulista, elaborando estratégias para que a USP se tornasse uma referência da elite intelectual, assim retomando as rédeas do poder político e alcançando a hegemonia intelectual do país. Desse modo, o obscurecimento de Guerreiro Ramos, também estaria ligado à hegemonia uspiana. |