Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Shiota, Ricardo Ramos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96142
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Resumo: |
Esta dissertação parte da ideia de que a sociologia não tem como evitar a orientação crítica, em certo grau, pensando-a de modo similar ao arcabouço delimitado por Horkheimer no texto Teoria Tradicional e Teoria Crítica. Nele, o autor consagra o conceito de teoria crítica numa acepção peculiar à Alemanha de 1937, mas, também, avança em direção a uma maneira de construir teorias críticas em três dimensões articuladas: formulação teórica (normativa), diagnósticos de tempo e projeção das possibilidades de transformação com seus respectivos sujeitos. Nessa perspectiva, poder-se-ia empregar o termo “teoria crítica” em outros contextos e disciplinas das ciências sociais desde que seja identificado o vínculo do pensamento à história. Este vínculo depende da elaboração de diagnósticos de tempo, pelos intelectuais, em vista da superação de obstáculos e dilemas da sociedade por meio de um comportamento teórico-normativo, cujos conhecimentos resultantes são destinados aos sujeitos potenciais da transformação social. Apesar de destoarem da formulação de teoria crítica, inicialmente proposta por Horkheimer, em virtude de diferenças fundamentais de contexto situacional e de filiações intelectuais distintas, Guerreiros Ramos e Florestan Fernandes envolveram-se em questões de seu tempo e revelaram alguns dos obstáculos e dilemas latentes ao processo de revolução capitalista brasileiro. Do mesmo modo, eles tentaram oferecer soluções para os problemas histórico-sociais a partir do que acreditavam ser uma sociedade mais democrática e menos heterônoma. O debate entre os sociólogos é interpretado, nesta dissertação, por meio dos “modelos críticos” subjacentes às suas publicações nos anos 40 e 50 do século XX. O modelo crítico refere-se às elaborações teóricas, diagnósticos de tempo... |