O pensamento de Celso Furtado e o papel do Estado como agente do desenvolvimento: Comissão para o Plano de Ação do Governo - COPAG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cabral, Fábio Luís
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255696
Resumo: A proposta desse trabalho permeará sobre a releitura da teoria furtadiana produzida na década de 1980, desenvolvidas em sua terceira fase de pensamento, fazemos referência às obras “A nova dependência, dívida externa e monetarismo” (1982), “Não à recessão e ao desemprego” (1983) e “Cultura e desenvolvimento em época de crise” (1984). Teoria furtadiana, no qual preconizava a construção de um projeto de Nação pautado no desenvolvimentismo, fora das limitações das perspectivas do velho desenvolvimento dependente associado e que se esboçavam no país, ao longo de duas décadas durante o regime fechado. Nesse sentido, acreditamos na importância de tecermos um paralelo ao efetuarmos releitura das obras de Celso Furtado, diante das propostas da Comissão para o Plano de Ação do Governo (COPAG), para entendermos sobre o problema de maior envergadura do país, no qual, repousaria sobre a manutenção de projetos políticos de poder e não sobre a questão estrutural do desenvolvimentismo nacional. E, será, nessa fase, em que Furtado fará um regresso ao passado enquanto ajuste de contas com a memória (a sua) e a todo arcabouço teórico desenvolvido pelos desenvolvimentistas cepalinos, como meio de demonstrar o resultado de uma teoria que sempre almejou um ajuste de contas com o passado de estruturas anacrônicas econômicas e políticas e que entravavam a passagem para o desenvolvimento no Brasil, no qual, no seu regresso do exilo, ao se propor em desenvolver os trabalhos conjuntos com a COPAG, perceberia, que os resultados dessa comissão, não delimitaria, o projeto político de poder historicamente constituído ao longo da história republicana no Brasil.