30 anos do SUS e os impactos das diretrizes do Banco Mundial na política de saúde brasileira
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18521 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar os 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) e os impactos das diretrizes do Banco Mundial na política de saúde brasileira e neste prisma pensar como o copagamento, uma dessas diretrizes, se estrutura por dentro do Estado. Nesse sentido, é destacado o protagonismo do Banco Mundial na orientação das políticas de saúde nos países dependentes, gerando no Brasil contradições entre os avanços da Reforma Sanitária no campo legal e os retrocessos de uma agenda de reformas regressivas do ponto de vista da classe trabalhadora. O trabalho estruturou-se em três capítulos. Inicialmente é realizado um estudo acerca das chamadas “políticas de recuperação de custo” e do copagamento nas diferentes conjunturas históricas revelando uma dualidade entre as conquistas constitucionais e a agenda de contrarreformas atendendo as recomendações dos organismos financeiros internacionais (FMI e BM). Posteriormente é analisado a política de saúde nos anos 2000, delineando o copagamento durante os governos do PT até o golpe institucional de 2016. Por fim é realizado uma reflexão acerca da proposta do Plano de Saúde Acessível uma das maiores expressões do copagamento no Brasil, proposto pelo governo Temer, bem como a luta travada pela Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde em defesa do SUS público, de qualidade e 100% Estatal. Na conclusão é realizado uma reflexão sobre o atual momento de crise que vivemos devida a pandemia do COVID-19 revelando a importância do papel do Estado para a superação da crise do capital. |