Avaliação da citotoxicidade de agentes clareadores dentais de uso profissional variando o mecanismo de ativação, fibroblastos de polpa humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nakáo, Mariana Pretti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90429
Resumo: A proposta deste estudo foi avaliar a citotoxicidade do peróxido de hidrogênio (PH) liberado por dois géis clareadores, utilizados para a técnica de consultório, sobre cultura de fibroblastos de polpa humana (FP5). As células foram cultivadas em DMEM. Foram utilizadas células entre a quinta e décima passagens. Colocou-se sobre as células meios de cultura condicionados de acordo com os grupos de estudo (n=4): G1- PH 35% sem fotoativação; G2- PH 35% ativado por luz alógena; G3- PH 35% ativado por diodo emissor de luz (LED); G4- PH 38% sem fotoativação; G5- PH 38% ativado por luz alógena; G6- PH 38% ativado por LED. Uma curva padrão de viabilidade e crescimento celular foi obtida a partir de células que não receberam tratamento (controle). O ensaio com MTT ocorreu após 0, 24 e 48 horas, para avaliar a viabilidade e crescimento celular. Paralelamente, mediu-se colorimetricamente a quantidade de PH liberado nas condições experimentais, utilizando-se solução tampão de acetato no lugar do meio de cultura. Os dados foram analisados através do teste de Dunnet, ANOVA e teste de Tukey. Todos os grupos apresentaram diferença significativa em relação ao controle. O PH 38% apresentou maior citotoxicidade e quantidade de peróxido de hidrogênio liberada que o PH 35% nas condições experimentais. A ativação por luz alógena ocasinou maior citotoxicidade e maior quantidade de PH liberado, e a ativação com LED foi estatisticamente semelhante à ausência de ativação. A avaliação após 48 horas apresentou diferença estatística das avaliações de 0 e 24 horas. Concluiu-se que: a citotoxicidade foi proporcional à concentração do agente clareador; a fotoativação com luz alógena aumentou a liberação de peróxido de hidrogênio, e o metabolismo celular foi menor imediatamente após o contato com o meio condicionado, aumentando após 24 e/ ou48 horas.