Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Glaser, Scheilla Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193036
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Resumo: |
Nas relações emocionais que se estabelecem entre o estudante de música e sua prática diária, sua família e amigos, o ambiente da escola de música que frequenta, seu professor, e as práticas competitivas estabelecidas pela tradição do ensino musical, algumas vezes são gerados desconfortos que afetam a relação dele com seu fazer musical, incluindo sua performance. Esta pesquisa teve por objetivo principal conhecer alguns desses desconfortos sob o ponto de vista do estudante e, a partir disso, elucidar situações que os geraram, compreender o sofrimento que causaram e propor o questionamento de algumas práticas pedagógicas. Para isso, a fundamentação teórica apoiou-se em quatro autores principais: Violeta de Gainza (1988), por apresentar questões psíquicas que interferem na relação de aprendizado musical e argumentar que o professor pode ser preparado para percebê-las; Carl Rogers (1974, 1978a, 1978b, 1986, 1987), por esclarecer o processo de facilitação de um grupo; Donald Winnicott (1990a, 1990b, 1999), por estabelecer as características de um ambiente confiante; e John Dewey (1976a, 2010), por apresentar o conceito de experiência adotado na pesquisa. O estudo se define na área da psicopedagogia musical como uma pesquisa qualitativa, exploratória, participante e aplicada. Foi formado um grupo com 9 pianistas voluntários, que realizou 23 encontros em 2018. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Narrativa segundo Jean Clandinin (2006, 2007, 2013). Os resultados evidenciaram desconfortos manifestos em sentimentos de inadequação, sobrecarga, frustração, insatisfação por constante comparação, solidão, ansiedade performática, injustiça e incompreensão A competitividade surgiu como um denominador comum aos problemas relatados. Em razão disso, a discussão final promoveu um questionamento da competitividade no sistema de ensino do piano em escolas de música. Os questionamentos levantados neste estudo alertam para a necessidade de rever-se o estímulo à competitividade presente no processo de ensino e aprendizagem do piano, que se manifesta em diferentes situações e atitudes. |