Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Sérgio Augusto Santana de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215468
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Resumo: |
A tomografia computadorizada (TC) é uma técnica de obtenção de imagens radiológicas que permite a visualização de estruturas anatômicas de maneira seccional. No entanto, devido ao risco de câncer associado à radiação proveniente dos exames, são necessárias medidas de redução de dose. Deste modo, nosso objetivo é a otimização de protocolos de tórax em um tomógrafo multislice. A otimização foi baseada em análises objetivas e subjetivas da qualidade da imagem a fim de reduzir a dose de radiação sem comprometer a qualidade da imagem. Utilizamos um equipamento de TC multislice de 16 canais com modulação automática de corrente de tubo (MACT) e um fantoma analítico para avaliação objetiva. Foram selecionados seis protocolos com diferentes valores de desvio padrão (DP) de ruído da imagem. Desses, os protocolos 1, 2 e 3 são utilizados na rotina clínica (sendo que o 1 é o mais recomendado) para aquisição das imagens de exames de TC de tórax, e os protocolos 4, 5 e 6 são os protocolos testes adicionados. Os parâmetros avaliados foram: Resolução Espacial, Resolução de Baixo Contraste, Ruído e Dosimetria. Uma avaliação subjetiva da qualidade da imagem foi realizada por meio da Análise Gradativa visual (VGA) para garantir a qualidade da imagem dos protocolos otimizados. Entre os protocolos, selecionamos aqueles que produziram qualidade de imagem e dose aceitáveis. Os dados foram analisados com o teste de Tukey. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. O ruído não apresentou diferença entre os protocolos 2, 3 e 4. Para a resolução de baixo contraste não houve diferença entre nenhum dos seis protocolos. A resolução espacial avaliada através da Função de Transferência de Modulação (MTF) apresentou valores de MTF mais altos em associação com valores mais baixos de ruído, os protocolos com mais baixo valor de DP apresentaram valores maiores de MTF em relação a frequência espacial. Todas as medidas de dose dos protocolos 1, 2, 3 e 4 apresentaram diferença entre eles. Em relação ao CTDI os protocolos 2, 3 e 4 apresentaram, respectivamente, 22%, 44% e 62% menos dose, quando comparados ao protocolo 1, e em relação ao SSDE os protocolos 2, 3 e 4 apresentaram, respectivamente, 15,45%, 22,39% e 31,89% menos dose quando comparados ao protocolo 1. Após as avaliações objetivas, apenas os protocolos 2, 3 e 4 estavam aptos a serem incluídos na análise subjetiva, após comparação com os níveis de referência diagnóstica. Os resultados da avaliação subjetiva através da análise VGA foram: protocolos 2 (Ótimo), 3 (Boa Qualidade) e 4 (Aceitável). Portanto, foram otimizados os protocolos de TC de tórax mais frequentemente utilizados na prática, seguindo os princípios ALARA (As Low As Reasonable Achievable - tão baixo quanto razoavelmente exequível) de redução de dose sem comprometer o diagnóstico. |