Avaliação da resposta à quimiorradioterapia neoadjuvante em pacientes com adenocarcinomas retais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Castro, Rafael Amaral de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88140
Resumo: O câncer colorretal é o segundo câncer mais comum com 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas. Desses casos, 27% são neoplasias retais (NR). Quimiorradioterapia neoadjuvante (QRTN) tornou-se padrão nestes casos, mas trouxe controvérsia no tratamento adjuvante. O objetivo foi avaliar o impacto da resposta patológica completa (RPC). Além disso, investigamos a influência da quimioterapia adjuvante (QADJ) após QRTN, biópsia, tempo entre QRTN e cirurgia e ausência de cirurgia após QRTN. Métodos: Entre mar/96 e Out/2010, 84 pacientes receberam QRTN, 58 foram submetidos à ressecção retal (RR). A QRTN consistiu de 5-FU em bolus, na primeira e na quinta semana das 25 sessões de radioterapia (RT) no acelerador linear (total 45 - 50 Gy). A biópsia foi feita de acordo com a opção do cirurgião após a RT. A cirurgia (excisão mesorretal total - TME), foi realizada idealmente 8 semanas após a QRTN. Aqueles não submetidos à cirurgia, também foram seguidos. Quando realizada, a QADJ consistiu de 5-FU no D1-D5 por 4 ciclos. Avaliação da sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD) foi realizada com uso da curva de Kaplan-Meier. Resultados: Dos 58 pacientes submetidos à cirurgia, 90% eram estágio II, 51% ocorreram no reto inferior e 66% eram ECOG 1. RPC foi obtida em 25,8% (15) dos casos. Destes, 20% (3) receberam QADJ. Pacientes sem RPC receberam QADJ em 51% dos casos (22). O tempo médio de seguimento foi de 41 meses. Tanto o SLD (p = 0,024) e SG (p = 0,0488) foram maiores em pacientes com RPC independente do uso de QADJ. Por outro lado, o uso de QADJ vs sem QADJ, independente da presença de RPC, não alterou significativamente a SLD (p = 0,74) ou SG (p = 0,32). Em pacientes com RPC, QADJ não interferiu nos desfechos (SLD, p = 0,76; SG, p = 0,73). No grupo dos pacientes sem RPC, o subgrupo com QADJ...