Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rossoni, Juliana Lima de Toledo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-05012024-165743/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A terapia neoadjuvante (TN) seguida da excisão total do mesorreto é considerada o tratamento padrão do adenocarcinoma de reto localmente avançado. OBJETIVOS: Avaliar o índice de resposta completa (RC), índices de recidiva local e à distância e as cirurgias realizadas em pacientes com adenocarcinoma do reto submetidos à TN, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na ProctoGastroclínica e no Hospital São Paulo, em Ribeirão Preto, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. METODOLOGIA: Foram avaliados 166 prontuários de pacientes com adenocarcinoma do reto localmente avançado (T3,T4 ou N+), submetidos à TN. O regime consistiu na realização de radioterapia convencional bidimensional (2D) ou conformacional - tridimensional (3D) e radioterapia com intensidade modulada IMRT) na dose de 45-50,4Gy associada à capecitabina 1650mg/m² ou 5-fluorouracil (5FU) e leucovorin (LV). As seguintes variáveis foram analisadas: sexo, idade, estágio pré-tratamento, tipo de radioterapia, índice de RC, índices de recidivas local e à distância. Dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico foram também avaliados o tipo de cirurgia realizada e complicações cirúrgicas. RESULTADOS: O índice de RC foi de 28,3%. Os pacientes submetidos ao esquema 3D/IMRT de radioterapia apresentaram um índice maior de RC (36,3% x 4,8%; p<0,001), maiores taxas de seguimento clínico (21% x 0%; p<0,001), menores taxas de cirurgia (79% x 100%; p<0,001), maiores taxas de ressecção transanal (37,1% x 9,5%; p=0,001), menores taxas de retossigmoidectomia abdominal (25,8% x 50%; p=0,007) e menores taxas de amputação abdominoperineal do reto (16,1% x 40,5%; p=0,002), quando comparados aos pacientes submetidos ao esquema 2D de radioterapia. CONCLUSÃO: As evidências são limitadas, porém, técnicas modernas de radioterapia como as conformacionais 3D e IMRT, ao oferecerem maior adequação e precisão do tratamento, poderiam resultar num melhor controle local e menor toxicidade em órgãos de risco, possibilitando estratégias de preservação de órgão e abordagens menos invasivas em casos selecionados. |