Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Thiago [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/142842
|
Resumo: |
Apresentamos nesse trabalho a análise de um processo formativo realizado em um Pequeno Grupo de Pesquisa (PGP) na interface universidade-escola. Nosso objetivo era investigar o processo experienciado por quatro professores de um PGP a partir do desvelamento de sua subjetividade e da reconstrução da história do agrupamento em vista de processos e formações intra e interpsíquicas evidenciados em seu discurso. Para tanto, utilizamos a fenomenologia transcendental de Edmund Husserl e a psicanálise de grupos do francês René Kaës como referenciais teórico-analíticos. Em termos de referenciais da área de formação de professores, trabalhamos com as concepções de autonomia, proletarização do trabalho docente e modelos de professores de José Contreras, enfatizando o modelo do professor intelectual transformador de Henry Giroux, que se baseia nos preceitos da Teoria Crítica da Sociedade. A constituição dos dados incluiu a realização de entrevistas de abordagem fenomenológica com quatro professores que atuavam nas seguintes áreas: História, Ciências, Matemática e Química, Geografia e Libras e, Biologia, evidenciando parte da diversidade do grupo e do trabalho que se busca ser interdisciplinar. Entendemos a utilização da fenomenologia e da psicanálise de grupos em termos de complementaridade, uma vez que a primeira contribuiu para uma maior compreensão do processo vivido individualmente pelo sujeito em seu mundo subjetivo e a segunda trouxe aspectos relacionados à inscrição e permanência desses professores em um contexto intersubjetivo que recebe influência de processos e formações psíquicas. As considerações finais do texto incluem reflexões acerca da necessidade de investimentos narcísicos em cada participante do grupo, bem como que o PGP ideal deveria se reunir fora das ATPC dos professores, pois dessa maneira o ingresso no grupo se daria pela renúncia genuína a outros alvos pulsionais. Além disso, o modo como as subjetividades individuais, processos e formações psíquicas influenciam as pretensões formativas dos professores em um espaço que possibilita a troca de experiências e a produção de sentidos para a construção de uma sociedade mais humana, democrática e justa. |