Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lino, Joelma de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202707
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Resumo: |
Esta pesquisa foi motivada pelas inquietações que os desafios da prática em sala de aula do Ensino Fundamental I deflagaram. Os questionamentos suscitaram a reflexão sobre a formação do leitor estético ou crítico. O problema da pesquisa que direcionou a investigação foi a seguinte questão: como favorecer a formação desse leitor (ECO, 2003) em âmbito escolar? Diante de tal questionamento, o presente estudo foi norteado pelo objetivo de formar leitores críticos, por meio da recepção dos contos que compõem a obra Uma ideia toda azul (2006), de Marina Colasanti. À vista disso, apresentamos uma proposta de recepção da obra colasantiana, com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, pautada no Método Recepcional preconizado por Vera Teixeira de Aguiar e Maria da Glória Bordini (1993). Construímos a hipótese de que esse Método (BORDINI; AGUIAR, 1993) favorece a formação do leitor crítico. A partir dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção (JAUSS, 1994) e do Efeito (ISER, 1996 e 1999), este trabalho analisa os dez contos que constituem a obra de Colasanti (2006), visando a refletir sobre a comunicabilidade que essas narrativas estabelecem com seu leitor implícito de maneira a favorecer a formação do leitor crítico e a ampliação de seu horizonte de expectativas. Os contos colasantianos tratam de temas como: a busca pela própria identidade, o conceito de felicidade, a solidão, o consumismo exacerbado, entre outros, por meio de uma linguagem com sonoridade poética dotada de valor estético e discurso emancipatório. Por serem ambientados em lugares imaginários como castelos, bosques e reinos distantes, possuírem viés crítico e dialogarem com os contos de fadas, possuem apelo para cativar o jovem leitor em formação e levá-lo à reflexão sobre as relações humanas em sociedade. |