Uma nova mulher na minificção brasileira: os miniespelhos de Marina Colasanti em Contos de Amor Rasgados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cechinel, Francilene Maria Ribeiro Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/4831
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo o estudo das estratégias de problematização da condição feminina e da estrutura do conto moderno nos minicontos da obra Contos de amor rasgados (1986), de Marina Colasanti. Utilizando uma definição de minificção como microtexto literário narrativo ficcional em prosa fortemente marcado por estratégias para a obtenção da hiperbrevidade e por elementos da estética pós-moderna (Zavala, 2004; Lagmanovich, 2006; Rojo, 2009; Andres-Suárez, 2010), a primeira parte deste trabalho contextualiza tal forma literária dentro da teoria do conto e dentro da história das formas breves na literatura brasileira. A segunda parte do trabalho apresenta os principais traços da escrita de Marina Colasanti, de sua minificção e, principalmente, de sua discussão sobre a situação das mulheres na década de oitenta no Brasil em minificções que têm como tema central os estereótipos de gênero, a violência contra as mulheres e a sexualidade feminina. Ao final, o estudo explicita a importância e os efeitos do trabalho precursor de Marina Colasanti na minificção brasileira, na utilização dessa nova forma literária como instrumento para o rompimento de regras e limites impostos ao conto e às mulheres e na proposição de formas de escrita literária e de experiências femininas ainda inusitadas para a década de oitenta no Brasil.