Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Marcos Antonio Hoffmann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182049
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Resumo: |
O presente trabalho tem como temática principal a crítica, marcada pela perspectiva feminista, sobre a psicologia do desenvolvimento como um regime de inteligibilidade da vida, que prescreve um “dever ser”, assumindo o gênero como um interrogante. Apresenta como objetivo central analisar como as questões de gênero são tratadas nas obras-manuais de psicologia do desenvolvimento, mais recorrentes, nas bibliografias dos cursos de psicologia das Universidades Federais Brasileiras, que são duas: “O Ciclo Vital”, de Helen Bee, e “Desenvolvimento Humano”, de Diane Papalia e Ruth Feldman. O trabalho, ainda, é demarcado a partir de um recorte temporal de 2016 a 2018. O recorte se dá diante de uma possibilidade de narrarmos um período de golpes políticos à ciência, aos direitos humanos e aos estudos de gênero, tendo o cenário brasileiro perpassado por tempos de ódio no qual nos deparamos com estudos localizados e as tecnologias feministas para desenvolver uma pesquisa comprometida e parcial. As discussões apresentadas como problemas de gênero, são desdobradas nesta pesquisa, de modo que averiguamos os saberes localizados e os conteúdos em Psicologia através de suas obras-manuais, no período pós golpe em 2016. Nesta perspectiva, gênero, mais do que um elemento de análise, aparece, em nosso trabalho, como um interrogante da produção teórica consolidada na Psicologia do Desenvolvimento. A pesquisa, desenvolvida neste recorte social e político, pretende dessacralizar os assuntos que tecem questões de gênero nas obras-manuais que costumamos encontrar nas IES Federais, ao passo em que apresentamos, entre os movimentos de associações e práticas coletivas, nossos posicionamentos que permitem analisar conteúdos para além dos refinados controles, dessacralizando assim os cânones sobre o desenvolvimento no Brasil e seus estudos concomitantes. |