Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Raul Alves de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181590
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Resumo: |
O bullying é definido como "comportamento indesejado e agressivo entre crianças e adolescentes que envolve um desequilíbrio de poder entre as partes, que se repete ao longo do tempo". Os que sofrem tais agressões mantêm-se numa posição de vitimização por impossibilidade de se desvencilhar de uma autoimagem com pouco valor. Agressor e vítima estão sempre sob os olhos de seus iguais, que testemunham os fatos. Os sistemas de apoio entre pares são grupos de alunos preparados a oferecer estratégias e saídas para os problemas que afligem a convivência diária. O conceito de Equipes de Ajuda (EA’s) é baseado na ideia de grupos formados na escola, que habitualmente convivem entre si e desse modo identificam seus próprios problemas, sendo considerados como redes de apoio estáveis, que atuam de modo cooperativo e colaborativo. A atual pesquisa apresenta caráter exploratório, de natureza quantitativa, e se deu pelo desenvolvimento de dois objetivos. No primeiro, buscou-se comparar as diferenças percebidas nas crenças de autoeficácia para a ajuda em situações de bullying entre adolescentes em escolas que possuem os sistemas de apoio entre iguais implantados e em escolas que não os possuem. No segundo, a evolução nas crenças de autoeficácia para ajudar em escolas onde existem os SAI implantados em três momentos distintos, antes da implantação, um ano após e dois anos após. Fazem parte dessa amostra um total de 2.403 alunos, divididos em 1.301 alunos referentes a escolas privadas que possuem os SAI, Equipes de Ajuda (CEA), e outros 1.102 alunos que se encontram onde não há implantação dos sistemas de suporte (SEA). Como resultados gerais, encontramos que as crenças atingiram índices menores em escolas que possuem os SAI implantados, bem como apresentaram diminuição após um ano do trabalho desenvolvido. Isso se dá, segundo nossa análise, pelo aumento da percepção e tomada de consciência da complexidade do fenômeno, o que não existe, em escolas que não têm o trabalho desenvolvido. Além disso, acreditamos que há uma consciência maior nas escolas onde existem os SAI implantados de como é difícil ajudar, visto todo o processo formativo que os alunos das EA passaram, assim, como consequência, a crença de que são capazes de ajudar também são menores. |