Crescimento, produtividade e acúmulo de amido em genótipos de mandioca de indústria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Rudieli Machado da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242723
Resumo: No Brasil, a região Centro-Sul é a que mais apresenta cultivos de mandioca industrializados, principalmente em áreas com solos de baixa fertilidade. Comercialmente, a compra de suas raízes tuberosas pelas indústrias realizada pela determinação do teor de matéria seca das raízes que é convertida em amido, criando uma demanda por novos genótipos com altos teores de amido e matéria seca nas raízes. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de genótipos atuais e modernos de mandioca de indústria em comparativo com genótipos mais cultivados no estado de São Paulo, e determinar a curva de amido através dos métodos da balança hidrostática e do analítico laboratorial, correlacionando a precisão de ambos em estimar o teor amido nas raízes dos genótipos avaliados. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por 9 genótipos de mandioca (IAC 14, IAC 90, BRS CS 01, BRS 419, BRS 420, 1097/13, 2011 02-43, 2010 55-04, e 2010 56-18). Com avaliações a cada 40/45 dias, determinou-se a área foliar e o índice de área foliar, o acúmulo de biomassa nas partes da planta e na planta inteira, os componentes da produção e a produtividade de raízes, o teor de matéria seca e amido nas raízes e a estimativa do teor de amido nas raízes por dois métodos analíticos. Os resultados foram submetidos à ANOVA, e as médias dos genótipos comparados pelo teste LSD a 5% em cada época avaliada. Em solos de baixa fertilidade as plantas atingiram padrão produtivo satisfatório, com 30 e 10 t ha-1 de raízes e amido no primeiro ciclo vegetativo, e 50 e 20 t ha1 de raízes e amido no segundo ciclo. A maioria dos genótipos atingiram picos de produtividade de raízes e amido antes dos 20 meses após o plantio, indicando possibilidade de ser colhida de forma antecipada. O peso específico apresenta correlação positiva e significativa com os teores de matéria seca e amido das raízes, porém, sendo mais forte com os teores de matéria seca. A mandioca de indústria cultivada por mais de um período vegetativo obtém mais produtividade de amido ao fim do segundo ciclo devido a maior produtividade de raízes, e não necessariamente a um teor maior de matéria seca ou amido nas raízes tuberosas.