Adubação nitrogenada em mandioca (Manihot esculenta Crantz): efeitos sobre o crescimento da cultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Souza, Eva Aparecida de lattes
Orientador(a): Rossiello, Roberto Oscar Pereyra
Banca de defesa: Lima, Eduardo, Parraga, Mário Sosa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10518
Resumo: A mandioca é uma das principais fontes de carboidratos nos trópicos, fazendo parte da alimentação básica de cerca de 500 milhões pessoas, principalmente em países em desenvolvimento. Estudos com adubação nitrogenada em mandioca são escassos. O presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito de fontes e níveis de adubos nitrogenados sobre o acúmulo de matéria seca e distribuição de nitrogênio nas raízes e parte aérea da cultura da mandioca. O experimento foi instalado na Estação Experimental de Itaguaí (PESAGRO-RJ), sobre um solo Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico, no periodo de maio de 1999 a junho de 2000. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso no esquema fatorial 3 x 5 com quatro repetições. Foram avaliadas três fontes de nitrogênio: uréia, nitrocálcio e sulfato de amônio, combinadas em cinco níveis de aplicação de N: 0; 60; 120; 160 e 200 kg N ha-1. Cada parcela apresentou 64 m2 com 12 sulcos, espaçados de 1,0 m. O plantio foi realizado em 28/05/1999, usando-se manivas da cultivar Saracura, obtidas de fonte comercial da região produtora de Santa Cruz, município do Rio de Janeiro. As doses de N foram aplicadas parceladamente, sendo metade por ocasião do plantio e a outra metade aos nove meses após o plantio. Foram realizadas coletas de material vegetal aos sete, onze e aos treze meses após plantio para determinar as seguintes variáveis: massa seca, N-total, proteína bruta, N-amino, N-nitrato e açúcares solúveis de raízes, folhas e caule. Aos sete meses após o plantio, a ureia apresentou maior valor de massa seca total. Aos 13 meses, nitrocálcio e sulfato de amônio proporcionaram rendimento de massa seca de raiz 20% superior ao da uréia. A aplicação de 30 kg N ha-1 resultou em um aumento de 11% no teor de N em folhas. O teor de N em folhas foi aproximadamente sete vezes maior ao N da raiz. Durante o período de crescimento da cultura, houve uma resposta da mesma à aplicação de N, podendo se comportar como uma espécie eficiente pouco responsiva.