Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Inaiara Bartol [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102240
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Resumo: |
A noção de tempo é considerada um conteúdo bastante complexo e que apresenta dificuldade de ser apreendido. Da mesma forma, as expressões lingüísticas de tempo apresentam sérias dificuldades em relação ao seu emprego na língua. A questão epistemológica que se coloca é se a aprendizagem desses conteúdos dependem da linguagem verbal. O objetivo dessa pesquisa foi analisar as relações entre o desenvolvimento da noção temporal e as manifestações lingüísticas de tempo e verificar se a estimulação da narrativa oral, conceituada como uma estrutura discursiva disponível na língua que se caracteriza por predicados de ação, favorece essa assimilação. A pesquisa teórica visou compreender como ocorre o desenvolvimento da noção temporal segundo a teoria piagetiana e como se manifesta lingüisticamente a expressão de tempo no português do Brasil. A pesquisa empírica foi realizada com um grupo de cinco crianças de 8 e 9 anos da rede estadual de ensino e constou de três procedimentos, sendo que os procedimentos 1 e 3 foram realizados individualmente com cada criança e o procedimento 2 foi realizado em grupo: (1) avaliação da noção temporal e gravação das narrativas orais expressas por meio de solicitação feita pelo pesquisador às crianças; (2) realização de uma proposta de intervenção em grupo com um total de 56 encontros em um período de nove meses, na qual utilizava a narrativa oral como recurso metodológico para a tomada de consciência da noção de tempo e das manifestações de expressões lingüísticas de tempo; (3) aplicação do procedimento 1 após a intervenção. A análise dos dados coletados identificou que as cinco crianças desenvolveram a noção temporal no decorrer da proposta de intervenção e que também passaram a empregar as expressões lingüísticas de tempo em maior quantidade... |