Resposta vacinal à proteína recombinante EMA-2 de Theileria equi em éguas prenhes e seu reflexo no neonato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Alice Correa
Orientador(a): Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4627
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a dinâmica da resposta imune humoral à vacina elaborada com proteína rEMA-2 de T. equi em éguas gestantes, bem como a transmissão de imunidade passiva ao neonato. A piroplasmose equina, causada por T. equi, tem impacto sanitário e econômico internacional. Éguas gestantes infectadas cursam com abortos e danos ao neonato, caracterizando grande susceptibilidade à doença no período neonatal. A vacina foi produzida através de clonagem do gene de expressão de EMA-2 e expressa em Pichia pastoris, utilizando hidróxido de alumínio como adjuvante. Foram utilizadas 18 éguas gestantes divididas em dois grupos, sendo um grupo vacinado com rEMA-2 a partir dos 300 dias de gestação em três doses, e outro grupo controle. Os 18 potros provenientes das mães de ambos grupos foram avaliados até o 6º mês de vida em relação aos anticorpos obtidos através da imunidade passiva. No 2º mês de vida um grupo de potros recebeu esquema vacinal com rEMA-2, buscando avaliar a dinâmica da resposta imune ativa. ELISA indireto foi o teste de eleição para todas as amostras avaliadas. A vacina rEMA-2 desenvolveu imunidade humoral nas éguas gestantes vacinadas, com aumento na produção de imunoglobulinas 2,3 vezes o valor basal. A concentração de imunoglobulinas vacinais no colostro, bem como no soro de potros provenientes de éguas vacinadas, demonstraram que houve passagem de imunoglobulinas vacinais aos neonatos através de imunidade passiva. Os potros que passaram por esquemas vacinais a partir do 2º mês de vida obtiveram incremento de 8,3 vezes o valor basal de anticorpos. O esquema vacinal com rEMA-2 estimulou a imunidade humoral em éguas gestantes, que concentraram imunoglobulinas vacinais no colostro. Potros provenientes destas obtiveram incremento nos níveis séricos de anticorpos após a primeira mamada.