Estimação da prevalência da depressão via o modelo de classes latentes utilizando a amostra da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Idalino, Rita de Cássia de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181659
Resumo: A depressão é apontada como a doença crônica não transmissível que terá maior abrangência até 2030, atingindo direta ou indiretamente vários setores nos quais a população está inserida. No Brasil, a situação da depressão é alarmante, respondendo pela maior taxa do continente latino-americano. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é um inquérito de base domiciliar de abrangência nacional. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tem como objetivo caracterizar a situação de saúde e os estilos de vida da população brasileira, e assim conhecer como acontece a atenção à saúde em diversos grupos da população. Neste trabalho a depressão será o objeto de estudo por ser caracterizada como uma doença complexa de difícil mensuração e observação devido a suas causas multifatoriais. O levantamento de dados da PNS utilizou um planejamento amostral complexo, o que demanda uma atenção especial em relação à análise das informações coletadas. Considerando a magnitude da pesquisa e levando em consideração as diversidades regionais, foram ajustados modelos com base na teoria de classes latentes. Essa abordagem identifica grupos baseados nos padrões de respostas observadas nas variáveis categóricas utilizando um modelo probabilístico. Assim é possível classificar cada indivíduo como pertencente a um grupo, estimar a prevalência e identificar características decisivas para o surgimento dos grupos. A partir de itens que tratam sobre a saúde mental, foi possível propor classes com o perfil de respostas associadas com questões sociodemográficas de adultos brasileiros. Os resultados demonstraram a influência de respostas quanto a gravidade de forma mais acentuada para a idade, sexo e escolaridade. Foi possível investigar sob a ótica de uma metodologia promissora o comportamento em termos populacionais da depressão e apesar da complexidade, identificar possíveis subtipos.