Agências de viagem e grupos estratégicos: uma análise de classes latentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fernandes, Paulo Cesar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/748
Resumo: Os avanços das Comunicações e da Tecnologia da Informação têm acrescentado desafios à cadeia composta por companhias aéreas, sistema de distribuição global e agências de viagens, inicialmente considerada bastante estável. Agências de viagem tradicionais, especialmente no Brasil, vêm enfrentando enormes desafios: não só as companhias aéreas têm cortado comissões como também vêm tentando reduzir os seus custos de distribuição, vendendo diretamente seus produtos através dos seus portais e buscando a desintermediação das vendas. Este movimento impacta diretamente os Sistemas Globais de Distribuição e consequentemente, as próprias agências de viagem, cuja receita vem parcialmente de incentivos fornecidos pelos GDS, criando assim um ciclo recursivo. Este estudo avalia a existência de grupos estratégicos no mercado brasileiro composto por agências de viagens com o objetivo de elaborar sobre como estas interagem com os GDS’s e com as outras agências de viagens para manter e desenvolver a sua posição no mercado. O termo “grupo estratégico” neste contexto está ligado a grupos que tendem a se comportar de maneira semelhante, principalmente quando ocorre uma mudança no ambiente de negócios. O Modelo de Classes Latentes foi aplicado a uma amostra de 4.288 pontos de venda de agências de viagem localizadas em território brasileiro. Este método de agrupamento permitiu a classificação das agências de viagens em subgrupos com base em variáveis observáveis, tais como número de reservas aéreas e cancelamentos realizados por cada ponto de venda. Os resultados do estudo apontam para a presença de grupos que se comportam de forma semelhante em seu relacionamento com GDS’s e com outras agências de viagens e não parecem estar alinhados com especulações a respeito do fim das agências de viagens.