Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Correia, Dayane Cristina Queiroz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260872
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Resumo: |
Os efeitos da prática de atividade física na qualidade de vida, na prevenção e tratamento de doenças crônicas e sua influência em gastos com saúde são bem elucidados. Entretanto, estudos que avaliam o custo-utilidade de ações da atenção primária ainda são escassos. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar a razão custo-utilidade de diferentes modalidades de atenção à saúde do município de Presidente Prudente/SP, considerando a presença do profissional de educação física. Estudo longitudinal de avaliação econômica baseado em análise custo-utilidade, com amostra composta por indivíduos com hipertensão arterial, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 40 anos cadastrados na atenção primária à saúde, sendo considerado estabelecimentos de saúde referentes a Unidades Básicas de Saúde – UBS, Estratégias Saúde da Família – ESF e Núcleo Ampliado de Saúde da Família – NASF, que recentemente passou a ser nomeada como equipe multidisciplinar – e-Multi. A variáveis analisadas foram: (I) anos de vida ajustados pela qualidade – QALY, (II) qualidade de vida; (III) custos com saúde; (IV) nível de atividade física; (V) valores de pressão arterial; (VI) índice de massa corporal e (VII) condição econômica. A significância estatística foi fixada em valores inferiores a 5%. Para o cálculo da razão do custo-utilidade incremental, foram considerados a média de custos em saúde e a média do QALY dos indivíduos. Durante os 12 meses de acompanhamento houve aumento da atividade física de lazer e locomoção (p=0,031) e diminuição da atividade física ocupacional (p=0,001), enquanto que custos com consultas (p=0,001), medicamentos (p=0,013) e custos totais (p=0,011), aumentaram neste mesmo período. Por outro lado, os custos apresentados, segundo modalidades de atendimento, não apresentaram significância estatística e a qualidade de vida não apresentou mudanças significativas nos escores. Na análise de custo-utilidade, o confronto entre as equipes NASF x UBS se mostrou dominante, apresentando economia média de R$-42,45 e incremento de 0,03 QALYs. Enquanto as comparações entre ESF x UBS e NASF x ESF apresentaram razão de custo-utilidade de R$ 82,08/QALY (custo médio de R$3,81 e incremento de 0,05 QALYs) e R$ 2291,88/QALY (custo médio de R$-46,26 e diminuição da utilidade em -0,02 QALYs), respectivamente. Análise de sensibilidade apresentou o NASF como alternativa de atendimento em saúde dominante. Nesse sentido, conclui-se que as equipes NASF, se apresentaram como modalidade de atendimento custo-efetiva em comparação ao limiar do SUS. |