Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Dayane Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153754
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Resumo: |
O alto índice de doenças crônicas têm se associado diretamente com elevados custos relacionados à saúde, influenciando diretamente na diminuição da qualidade de vida. Entretanto, estudos brasileiros que avaliam custo-utilidade através de medidas de qualidade de vida e recursos gastos com saúde, ainda são escassos na literatura. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar a razão custo-utilidade do tratamento de pacientes da rede primária de saúde de Presidente Prudente/SP. A amostra foi composta por 292 pacientes, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 50 anos. Os pacientes foram avaliados quanto: i) qualidade de vida; ii) QALY; iii) custos com saúde; iv) nível de atividade física; e v) uso de medicamentos. Para análise estatística, foram usados valores de média, desvio padrão, mediana, diferença entre quartil e valores percentuais para estatística descritiva, teste t para amostras independentes, correlação de Pearson para variáveis numéricas e o teste de qui-quadrado para variáveis categóricas. Para o custo-utilidade dos tratamentos, foram utilizados valores de QALY e o custo médio/ano para cada tratamento. A significância estatística (p-valor) foi pré-fixada em valores inferiores a 5%. O software utilizado foi o BioEstat (versão 5.0). Houve correlação negativa entre o domínio atividade física no lazer e locomoção com consultas e custos adicionais (p-valor<0,05), medicamentos e custos totais (p-valor<0,01), e atividade física habitual com consultas, custos adicionais e custos totais (p-valor<0,01). Consultas, custos adicionais, medicamentos e custo total foram maiores em pacientes que reportaram maior número de doenças (p-valor=0,001). O custo-utilidade do tratamento dos pacientes da atenção primária foi maior no grupo tratamento medicamentoso, seguida do grupo medicamentoso atrelada ao exercício físico que se apresentou custo-efetivo com média de QALY alto. Maiores escores de QV foi observado em homens quando comparados mulheres. Entretanto, variáveis como peso, IMC e presença de hipertensão arterial se associaram com menores escores para QV. Além disso, dados quanto internações e cirurgias foram analisados impactando a QV dos avaliados e por fim custos associados aos serviços de saúde também apresentaram relação com a QV. |