Adaptações morfofuncionais e respostas moleculares do músculo esquelético de ratos submetidos ao treinamento resistido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Aguiar, Andreo Fernando [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100580
Resumo: Embora fortes evidências demonstrem que os fatores de regulação miogênica (MRFs) e o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-I) apresentem um importante papel na resposta hipertrófica após treinamento resistido (TR) agudo, permanece desconhecido se a resposta dos MRFs e IGF-I também ocorre durante a adaptação ao TR a longo-prazo. Portanto, o objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que a resposta hipertrófica e modulação das fibras do músculo esquelético após TR a longo-prazo poderia estar associada ao aumento na expressão gênica dos MRFs e IGF-I. Ratos Wistar (80 dias de idade, 250-300 g) foram divididos em quatro grupos: Controle 8 semana (C8, n = 8), Treinado 8 semanas (T8, n = 8), Controle 12 semanas (C12, n = 8) e Treinado 12 semanas (T12, n = 8). Os grupos T8 e T12 foram submetidos a um programa de TR progressivo (3 dias/semana) durante 8 e 12 semanas, respectivamente. O protocolo de treinamento consistiu de quatro séries de 10-12 repetições, com um período de descanso de 40 segundos entre cada série, realizado a 65-75% de uma repetição máxima (1RM). Ao término do experimento, os animais foram sacrificados e o músculo plantar coletado para as análises morfológica e molecular. O TR durante 8 e 12 semanas não promoveu qualquer alteração (p > 0,05) significante no ganho de peso corporal e consumo alimentar dos grupos T8 e T12 em relação aos grupos C8 e C12, respectivamente. Após 8 e 12 semanas de TR, a força absoluta (T8: 69,7% and T12: 126,0%, p < 0,05) e relativa (T8: 36,1% and T12: 57,7%, p < 0,05) foi significantemente elevada nos grupos T8 e T12, em comparação aos seus respectivos controles. No entanto, houve um similar aumento da área de secção transversal (AST) das fibras musculares (T8: 29% vs. T12: 35%, p > 0,05) entre os grupos T8 e T12, comparados aos grupos C8 e C12, respectivamente...