Adaptações morfofuncionais e respostas moleculares do músculo esquelético de ratos submetidos ao treinamento aeróbio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vechetti Júnior, Ivan José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87765
Resumo: O músculo esquelético é constituído por tipos de fibras que diferem de acordo com suas propriedades contráteis e metabólicas. Estas fibras possuem uma elevada plasticidade sendo capazes de alterar seu fenótipo em resposta a vários estímulos, como o treinamento físico. Tem sido demonstrado que o treinamento aeróbico frequentemente induz a pequenas alterações na massa muscular, promovendo mudanças no perfil do músculo em direção a um padrão mais eficiente. Vários estudos têm sido realizados para tentar identificar as vias moleculares envolvidas com a adaptação muscular. A maioria destes estudos tem procurado entender os fatores que controlam as alterações no fenótipo muscular, incluindo o fator de crescimento semelhante à insulina-I (IGF-I), a miostatina (MSTN) e a calcineurina (CaN). O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que as alterações que ocorrem em músculos fenotipicamente distintos durante o treinamento aeróbio de longo prazo são regulados por fatores de crescimento miogênicos, como o IGF-I, MSTN e CaN A e B. Ratos Wistar machos (80 dias de idade, 250-300 g) foram divididos em dois grupos: treinado (T; n = 8) e controle (C, n = 8). Os animais do grupo T foram submetidos a um programa de treinamento aeróbio de natação de longo prazo (8 semanas, 5 dias / semana). O volume e intensidade do treino foram progressivos: 10 min, sem sobrecarga (1ª semana), 20 min, com sobrecarga de 1% (2ª semana), 25, 30, 35 e 40 min, 3% de sobrecarga (3ª semana), 45, 50, 55, e 60 min, 5% de sobrecarga (4ª semana) e 60 min, 5% de sobrecarga (5ª a 8 semanas). No final do experimento os animais foram pesados e sacrificados. Os músculos sóleo (SOL) e Plantar (PL) foram retirados e processados para as análises histoquímica, morfométrica, bioquímica e molecular...