A fruticultura no Nordeste semiárido: internacionalização, conflitos territoriais e a precarização do trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bezerra, Juscelino Eudâmidas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105016
Resumo: A expansão do capital, sob o modelo do agronegócio no Nordeste, tem propiciado inúmeras alterações na dinâmica socioespacial, cuja expressão nos territórios ganha corpo a partir da mobilização promovida pela divisão social e territorial do trabalho. Como resultado, testemunhamos o surgimento de um novo padrão de desigualdades sociais no Sertão, evidenciando o conteúdo dos conflitos territoriais envolvendo agentes transescalares, tais como os supermercados e empresas multinacionais, bem como trabalhadores organizados em sindicatos e em movimentos sociais de luta pela terra e pela água. O objetivo da presente pesquisa é compreender o desenvolvimento do agronegócio no Sertão nordestino e seus impactos, no que diz respeito à dinâmica geográfica do trabalho nas principais regiões de expansão da fruticultura. A metodologia foi estruturada em torno de três eixos de operacionalização: a organização de uma pesquisa bibliográfica, a construção de um banco de dados estatísticos vinculados à elaboração de mapas e a realização de trabalhos de campo