Elastografia ARFI (acoustic radiation force impulse), doppler e ultrassonografia contrastada por microbolhas para avaliação do pâncreas canino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zangirolami, Michelle Avante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181999
Resumo: Atualmente, a ultrassonografia é o método de escolha para avaliação pancreática, sendo imprescindível como auxílio diagnóstico na detecção de anormalidades. Com a tecnologia inovadora dos equipamentos, surgiram técnicas complementares à ultrassonografia modo-B, que contribuem para o diagnóstico de alterações pancreáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar se a elastografia, a ultrassonografia Doppler e contraste por microbolhas permitem identificar alterações pancreáticas de cães. Foram selecionados 25 cães, machos e fêmeas, com idade entre 1-14 anos, 16 animais sem sinais de alterações clínicas de doença pancreática (GS) e nove com suspeita clínica de pancreatite (GD). Os 16 animais saudáveis não apresentaram alterações à ultrassonografia modo-B nem à elastografia qualitativa, a velocidade média da onda de cisalhamento (SWV) foi maior (1,9±0,3) no GS (p=0,014) do que no GD (2,4±0,5 m/s) resultando numa sensibilidade de 78%, e especificidade de 69% na identificações de alterações pancreáticas. Ao Doppler não foram verificadas diferenças entre os grupos, nem no mapeamento colorido e nem no Doppler pulsado. Os valores obtidos na CEUS não obtiveram diferença entre os grupos. A elastografia apresenta-se como técnica promissora para identificação das alterações do pâncreas, enquanto que as demais técnicas não mostraram acurácia diagnóstica.