Reparação óssea em fêmures de ratas ovariectomizadas sob a ação local do alendronato sódico, da hidroxiapatita e da associação alendronato com a hidroxiapatita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Canettieri, Antonio Carlos Victor [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100712
Resumo: Este trabalho avaliou a ação local do alendronato sódico, da hidroxiapatita e da associação alendronato com hidroxiapatita na reparação de defeitos ósseos em fêmures de ratas ovariectomizadas. Noventa e oito animais foram divididos em sete grupos: controle (C), amido (Am), alendronato 1mol (A1), alendronato 2moles (A2), hidroxiapatita 1 mol (HA1), hidroxiapatita 2moles (HA2) e associação alendronato e hidroxiapatita (A+HA). As ratas pesando, aproximadamente, 250g foram ovariectomizadas e, após trinta dias, os defeitos ósseos, medindo 2,5mm de diâmetro, foram confeccionados nos fêmures esquerdos. Os defeitos foram preenchidos com alendronato sódico, hidroxiapatita e/ou com ambos, sendo que o grupo C não recebeu material de preenchimento e o grupo Am apenas o amido. Os animais foram sacrificados sete e 21 dias após a cirurgia. Foram realizadas análise histológica e histomorfométrica da área do defeito ósseo e os resultados submetidos à análise estatística. Histologicamente, as principais diferenças ocorreram após 21 dias. Os grupos C, Am, HA1 e HA2 apresentaram fechamento linear do defeito ósseo em todos espécimes e a maioria dos animais dos grupos A1, A2 e A+HA não exibiu neoformação óssea na região central do defeito, permanecendo este preenchido por tecido conjuntivo fibroso. No período de sete dias não houve diferença estatística significante entre todos os grupos experimentais em relação a neoformação óssea e, após 21 dias, o grupo HA2 apresentou a maior quantidade de osso neoformado. Estatisticamente, não houve diferença entre os grupos A1, A2 e A+HA nos dois períodos de estudo. Concluiu-se que o alendronato sódico, isolado ou associado com a hidroxiapatita, prejudicou a reparação óssea neste modelo experimental e a hidroxiapatita utilizada mostrou-se biocompatível e osteocondutora, com os melhores resultados observados no grupo HA2.