Estudo da reparação óssea em fêmures de ratas sob a ação local do residronato de sódio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rosa, Jucely Aparecida da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95865
Resumo: Esta pesquisa avaliou o efeito do uso local do residronato de sódio, em diferentes concentrações molares, no processo de reparação de defeitos ósseos em fêmures de ratas. Foi confeccionado no fêmur de 60 ratas um defeito ósseo medindo 2,5 mm de diâmetro. Estes animais foram divididos em grupos: controle (C), amido (Am), residronato 0,25 mol (Res 0,25), residronato 0,5 mol (Res 0,50), residronato 0,75 mol (Res 0,75) e residronato 1 mol (Res 1), de acordo com o material de preenchimento utilizado. Nos animais do grupo controle o defeito ficou preenchido apenas pelo coágulo. Os animais foram eutanasiados aos sete e 21 dias, e o fêmur foi removido, fixado e descalcificado, para a confecção de lâminas histológicas. Foram realizadas análises histológica e histomorfométrica, e os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA. Histologicamente, as principais diferenças ocorreram após 21 dias. Os grupos C e Am apresentaram fechamento em extensão do defeito ósseo em todos os espécimes e a maioria dos animais dos grupos tratados com residronato em diferentes concentrações molares não exibiu neoformação óssea na região central do defeito, permanecendo este preenchido por tecido conjuntivo. Nos períodos de sete e 21 dias não houve diferença estatística significante entre os grupos C e Am em relação a neoformação óssea. Estatisticamente, não houve diferença entre os grupos Res 0,25; Res 0,50; Res 0,75 e Res 1 no período de sete dias. Já no período de 21 dias o grupo Res 0,25 apresentou a maior média, mas não diferiu estatisticamente do grupo Res 0,75. Concluiu-se que o residronato de sódio em todas as concentrações molares, prejudicou a reparação óssea nesse modelo experimental. No entanto, foi observada uma neoformação óssea extra-cortical subperiosteal nos grupos que receberam residronato.