Ação local do alendronato sódico no processo de reparação óssea de fêmures de ratos espontâneamente hipertensos (SHR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nobre, Mônica Dal Pian [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87946
Resumo: Este trabalho analisou a ação local do alendronato sódico no processo de reparação óssea em fêmures de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Foram utilizados quarenta ratos machos e quarenta fêmeas, para a confecção de um defeito ósseo de 2,5mm de diâmetro. De acordo com o material utilizado, criaram-se quatro grupos: controle (C), amido (Am), alendronato 1mol (A1) e alendronato 2mol (A2). Os animais do grupo C não tiveram seus defeitos ósseos preenchidos. Após o período de sete e 21 dias, os animais foram sacrificados. Foi realizada a análise histológica e histomorfométrica e os dados submetidos à análise estatística ANOVA. Aos sete dias, encontrava-se tecido conjuntivo com hemorragia e infiltrado inflamatório ocupando a área do defeito em todos os grupos experimentais e, em alguns grupos, focos de matriz osteóide. Os animais dos grupos A1 e A2 apresentavam uma rede de fibrina no tecido conjuntivo. Aos 21 dias, as trabéculas ósseas fechavam praticamente toda a extensão do defeito nos grupos C e Am. No grupo A1 de animais machos, observavam-se trabéculas que se irradiavam do interior da medula óssea até a área do defeito. Nos demais grupos A1 e A2 constatava-se apenas a presença de tecido conjuntivo, com deposição de fibras colágenas e mínima deposição de matriz osteóide. Um achado histológico marcante foi a formação de tecido ósseo extra-cortical subperiosteal nos animais dos grupos A1 e A2. O estudo concluiu que, neste modelo experimental, a administração local do alendronato sódico não contribuiu para o processo de reparação óssea nas concentrações molares utilizadas.